Os Discípulos (Eugene Burnand, 1898)
sábado, 29 de novembro de 2008
Céu de Santo Amaro
Olho para o céu
Tantas estrelas luzendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor
Nos invadiu...
Com ela veio a paz, toda beleza de sentir
Que para sempre uma estrela vai dizer
Simplesmente amo você...
Meu amor..
Vou lhe dizer
Quero você
Com a alegria de um pássaro
Em busca de outro verão
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
Eu me coloco em tuas mãos
Pra sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
Eu me coloco em tuas mãos
Para sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei
Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor nos invadiu...
Então...
Veio a certeza de amar você...
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
La Goccia di Chopin - Preludio 15
Pag.299 del libro "L'autocoscienza del cosmo" BUR di Luigi Giussani
Siccome al mio papà piaceva Chopin più di tutti gli altri, avevo sentito almeno un centinaio di volte il quindicesimo preludio di Chopin (che si chiama appunto il "preludio della goccia"). Finché una volta, improvvisamente - ero in ginnasio o in liceo, non ricordo più (no, è stato in liceo, perché era connesso con il problema dell'esistenza di Dio) -, mi sono improvvisamente accorto che la bellezza del preludio di Chopin era apparentemente determinata, dettata dalla melodia di primo piano - che è bellissima, ha delle variazioni bellissime -, ma l'attrattiva del pezzo, la profondità del pezzo, la verità del pezzo non era nella melodia di primo piano: era in una nota che incominciava a farsi sentire leggerissima e poi cresceva, cresceva, cresceva, così che la melodia passava in seconda linea e invece ingrossava questa nota, sempre quella, sempre quella - proprio "mono-tono" -, sempre quella; e poi passava in secondo piano e poi ripassava in primo piano.
E quando uno incomincia ad accorgersi di quella nota, capisce che il tema del pezzo è quella nota e non la melodia, e quella nota diventa come una fissazione. Tant'è vero che alla terzultima o penultima battuta finalmente sembra che questa nota sia stata vinta: la melodia prende il sopravvento e detta le sue note lentamente, quasi dominando il campo. Ma dopo quattro o cinque di queste note che dominano il campo, tac tac tac: la goccia ritorna. E io ho capito improvvisamente, sentendo questo preludio di Chopin - dopo averlo sentito cento volte -, che questo è il senso della vita: il senso della vita è come quella nota, sempre quello, uniforme. Tutto il colore, tutta la varietà della vita è nell'apparenza; ma, pur essendo la varietà della vita, il colorito della vita, tutto nell'apparenza, non è quello il tema della vita. Quello che l'uomo vuole non è quello, quello che l'uomo aspetta non è quello: è piuttosto quella fissazione lì, che è il desiderio di felicità, il desiderio della felicità.
Quella nota li è nella melodia ciò che nell'uomo è il desiderio della felicità, l'esigenza del cuore, vale a dire il punto di fuga.
Sentitelo questo preludio di Chopin e poi vedrete. Dopo che ho capito questo, in tutti i pezzi di musica mi risulta la stessa cosa! Per esempio, il secondo movimento della Settima sinfonia di Beethoven, oppure il Concerto per violino e orchestra di Beethoven, oppure il Trio op.100 di Schubert... sono tutte cose che potreste sentire.
(By Sandro di Remigio - http://www.sandrodiremigio.com/)
Receita de Ano Novo (Drummond)

cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?Passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
À propósito de se viver um Ano Novo,
não é preciso esperar que chegue
o dia 1º de janeiro:
É possível se viver um tempo novo
desde agora, neste presente instante!
O essencial prá se viver esta nova vida:
olhar para a realidade com afeição,
prestando atenção às coisas e acontecimentos...
abraçando as coisas grandes e pequenas também!
(Principalmente, às pessoas) - Valorizar
as pequenas coisas, pois são elas que
fazem grandes diferenças... e nos educam!
Não adiando nada... nada mesmo! Ainda que seja
algo desagradável, alguma tarefa árdua...
mas tem o seu valor, tem um significado
(com toda certeza, grande valor pedagógico).
O hoje é o tempo de se viver O Ano Novo
até mesmo porque o ontem já passou e o amanhã
é um tempo que não existe (o que existe de fato,
de concreto, é o tempo presente,
os homens presentes, a vida presente).
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Quando se morre de velhice (Cecília Meireles)

ou de acidente ou de doença,
morro, Senhor, de indiferença.
Da indiferença deste mundo
onde o que se sente e se pensa
não tem eco, na ausência intensa.
Na ausência, areia movediça
onde se escreve igual sentença
para o que é vencido e o que vença.
Salva-me, Senhor, do horizonte
sem estímulo ou recompensa
onde o amor equivale à ofensa.
De boca amarga e de alma triste
sinto a minha própria presença
num céu de loucura suspensa.
(Já não se morre de velhice
nem de acidente nem de doença,
Mas, Senhor, só de indiferença.)
sábado, 22 de novembro de 2008
A vida: o maior dos milagres (Marcos Zerbini*)

Aqui o problema maior não é a ingratidão. É que, ao não retornarem, os nove leprosos perderam o melhor: a possibilidade de estar com Aquele que foi capaz de curá-los. Perderam a beleza da companhia de Cristo.
Quando olhamos para nossa vida e nos perguntamos qual dos dez leprosos costumamos ser, não é difícil perceber que, na maior parte do tempo, agimos como os nove leprosos que são curados e não se dão conta nem do milagre e muito menos da importância d'Aquele que os curou.
É muito comum acordarmos todas as manhãs, corrermos o dia inteiro e não nos darmos conta dos muitos milagres que acontecem em nossa vida. A própria vida é o maior dos milagres, é o maior presente que Deus nos dá e, no entanto, acabamos nos deixando levar pelos nossos problemas, pelas nossas angústias e dores, até o ponto em que começamos a duvidas do próprio valor da vida.
Também como no caso dos leprosos, o problema aqui não é a ingratidão ao não reconhecermos os milagres que acontecem conosco todos os dias, mas o que perdemos ao não nos darmos conta de Quem os faz.
Quanto mais prestamos atenção à realidade, às nosssas próprias experiências, mais reconhecemos esses milagres e a presença de Cristo em nossa vida.
Portanto, a grande questão que se coloca é com qual dos leprosos eu quero parecer, com aqueles que olham a cura como uma coisa natural e continuam sua vida como se nada tivesse acontecido, ou com aquele que, ao perceber o que tinha acontecido se pergunta "Quem fez o milagre", e imediatamente vai ao encontro d'Aquele que o curou.
Precisamos estar sempre atentos a cada coisa que acontece em nossa vida, pois podemos perder o mais importante dela que é o próprio encontro com Cristo."
*(Marcos Zerbini é advogado e deputado estadual em São Paulo)
Canzoni degli occhi e del cuore (Claudio Chieffo)
Anche se un giorno, amico mio,
dimenticassi le parole,
dimenticassi il posto e l’ora
o s’era notte o c’era il sole,
non potrò mai dimenticare
cosa dicevano i tuoi occhi.
E così volando volando
anche un piccolo cuore
se ne andava...
attraversando il cielo
verso il Grande Cuore,
un cuore piccolo e meschino
come un paese inospitale
volava dritto in alto
verso il suo destino...
E non riuscirono a fermarlo
neanche i bilanci della vita
quegli inventari fatti sempre
senza amore.
Così parlavo in fretta io
per non lasciare indietro niente,
per non lasciare indietro il male
e i meccanismi della mente.
e mi dicevano i tuoi occhi
ch’ero già stato perdonato...
E adesso torna da chi sai,
da chi divide con te tutto,
abbraccia forte i figli tuoi
e non nascondere il tuo volto,
perchè dagli occhi si capisce
quando la vita ricomincia...
"Mesmo se um dia, meu amigo,
esquecesse as palavras,
esquecesse o lugar e a hora,
e se era noite ou se havia sol,
não poderei nunca esquecer
o que diziam os teus olhos.
E, assim, voando, voando
até um pequeno coração
ia atravessando o céu
em direção ao grande coração.
Um coração pequeno e mesquinho
como uma cidade inóspita
voava direto para o alto
em direção ao seu destino.
E não conseguiram pará-lo
nem mesmo os balanços da vida,
aqueles inventários feitos sempre
sem amor.
Assim eu falava apressado
prá não deixar nada para trás,
para não deixar para trás o mal
e os mecanismos da mente.
Mas me diziam os teus olhos
que eu já tinha sido perdoado.
E agora volta para quem sabe,
para quem divide tudo contigo,
abraça forte os teus filhos
e não esconde o teu rosto
porque pelos olhos se percebe
quando a vida recomeça."
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Born to try - Delta Goodrem (Nasci para tentar)
Fazendo tudo que eu acredito,
Indo pelas regras que eu tenho sido ensinada
Mais compreensão do que está em torno de mim,
E protegida pelas paredes do amor.
Tudo que você vê sou eu,
E tudo que eu realmente acredito.
Por isso eu nasci pra tentar,
Eu aprendi a amar,
Ser compreensiva,
E acreditar na vida.
Mas você tem de fazer escolhas,
Ser certo ou errado.
Algumas vezes você tem de sacrificar as coisas que você gosta.
Mas eu nasci pra tentar
Nenhuma razão em falar o que você deveria ter sido,
E lamentar as coisas que passou.
A vida esta cheia de enganos, destinos e verdades.
Remova as nuvens e olhe a grande paisagem.
Tudo que você vê sou eu,
E tudo que eu realmente acredito.
Por isso eu nasci pra tentar,
Eu aprendi a amar,
Ser compreensiva,
E acreditar na vida.
Mas você tem de fazer escolhas,
Ser certo ou errado,
Algumas vezes você tem de sacrificar as coisas que você gosta.
Mas eu nasci pra tentar
Tudo que você vê sou eu,
E tudo que eu realmente acredito.
Tudo que você vê sou eu,
E tudo que eu realmente acredito.
Mas eu nasci pra tentar
Por isso eu nasci pra tentar,
Eu aprendi a amar,
Ser compreensiva,
E acreditar na vida.
Mas você tem de fazer escolhas,
Ser certo ou errado,
Algumas vezes você tem de sacrificar as coisas que você gosta.
Mas eu nasci pra tentar
Mas você tem de fazer escolhas,
Ser certo ou errado,
Algumas vezes você tem de sacrificar as coisas que você gosta.
Mas eu nasci pra tentar ..
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Sol de Primavera (Beto Guedes)
Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez...
Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar...
Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer...
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de có
Só nos resta aprender
Aprender...
Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha trazer...
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de có
Só nos resta aprender
Aprender...
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
Quando encontrei Cristo, descobri meu rosto (Rosa Brambilla)

(Revita Passos, agosto/2008, nº 96. p 22)
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
A primeira vez (O Estado de São Paulo)

(Roberto Damatta, Caderno Dois, 01.out.2008)
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Paixão de Cristo, Amor de Deus (Padre Pio)

"Espírito Divino iluminai a minha inteligência, inflamai o meu coração, enquanto medito na Paixão de Jesus. Ajudai-me a penetrar nesse mistério de amor e sofrimento do meu Deus, que, feito homem sofre, agoniza, morre por mim.
Ó Eterno, ó Imortal, descei até nós para sofrer um martírio inaudito, a morte infame sobre a cruz no meio dos insultos, de impropérios e ignomínias, a fim de salvar a criatura que o ultrajou e continua a atolar-se na lama do pecado.
O homem saboreia o pecado e, por causa do pecado, Deus está mortalmente triste; os tormentos duma agonia cruel fazem-no suar sangue!...
Não, não posso penetrar neste oceano de amor e de dor sem a ajuda da vossa graça, ó meu Deus.
Abri-me o acesso à mais íntima profundidade do coração de Jesus, para que eu possa participar da amargura que o conduziu ao Jardim das Oliveiras, até às portas da morte - para que me seja dado consolá-lo no seu extremo abandono.
Ah! Pudesse eu unir-me a Cristo, abandonado pelo Pai e por Si próprio, a fim de expirar com Ele! Maria, Mãe das Dores, permiti que eu siga Jesus e participe intimamente da sua Paixão e do seu sofrimento! Meu Anjo da guarda velai para que as minhas faculdades se concentrem todas na agonia de Jesus e nunca mais se desprendam...
No termo da sua vida terrestre, depois de se nos ter inteiramente entregue no Sacramento do seu amor, o Senhor dirige-se ao Jardim das Oliveiras, conhecido dos discípulos, mas de Judas também.
Pelo caminho ensina-os e prepara-os para a sua Paixão iminente convida-os, por Seu amor, a sofrer calúnias, perseguições até à morte, para os transfigurar à semelhança dele, modelo divino.
No momento de começar a sua Paixão amaríssima, não é nele que pensa; pensa em ti.
Que abismos de amor não contém o seu Coração! A sua Santa Face é toda tristeza, toda ternura.
As suas palavras jorram da profundidade mais íntima do seu coração, e são todas palpitação de amor.
- Ó Jesus, o meu coração perturba-se quando penso no amor que vos obriga a correr ao encontro da vossa Paixão.
Ensinastes-nos que não há amor maior que dar a vida por aqueles a quem se ama.
Eis que estáis prestes a selar estas palavras com o vosso exemplo.
No Jardim da Oliveiras, o Mestre afasta-se dos discípulos e só leva três testemunhas da sua Agonia: Pedro, Tiago e João.
Eles, que o viram transfigurado sobre o Tabor, terão força para reconhecer o Homem-Deus neste ser, esmagado pela angústia da morte? Ao entrar no Jardim disse-lhes: "Ficai aqui! Velai e rezai para não cairdes em tentação.
Acautelai-vos, porque o inimigo não dorme.
Armai-vos antecipadamente com as armas da oração para não serdes surpreendidos e arrastados para o pecado.
É a hora das trevas".
Tendo-os exortado, afastou-se à distância de uma pedrada e prostrou-se com a face em terra.
A sua alma está mergulhada num mar de amargura e extrema aflição.
É tarde.
Na lividez da noite agitam-se sombras sinistras.
A Lua parece injetada de sangue.
O vento agita as árvores e penetra até aos ossos.
Toda a natureza como que estremece de secreto pavor! Ó noite, como nunca houve outra semelhante.
Eis o lugar onde Jesus vem orar.
Ele despoja a sua santa Humanidade da força à qual tem direito pela sua união com a Divina Pessoa, e mergulha-a num abismo de tristeza, de angústia, de abjeção.
O seu espírito parece submergir-se...
Via antecipadamente toda a sua Paixão.
Vê Judas, seu apóstolo tão amado, que o vende por alguns dinheiros.
Ei-lo a caminho de Getsêmani, para o trair e entregar! Todavia, ainda há pouco não o alimentou com a sua carne, não lhe deu a beber o seu sangue? Prostrado diante dele, lavou-lhe os pés, apertou-os contra o coração, beijou-os com os seus lábios.
Que não fez ele para o reter à beira do sacrilégio, ou pelo menos para o levar a arrepender-se! Não! Ei-lo que corre para a perdição...
Jesus chora.
Vê-se arrastado pelas ruas de Jerusalém onde ainda há alguns dias o aclamavam como Messias.
Vê-se esbofeteado diante do sumo-sacerdote.
Ouve os gritos: À morte! Ele, o autor da vida, é arrastado como um farrapo de um para outro tribunal.
O povo, o seu povo tão amado, tão cumulado de bênçãos, vocifera contra Ele, insulta-o, reclama aos gritos a sua morte, e que morte, a morte sobre a cruz.
Ouve as suas falsa acusações.
Vê-se flagelado, coroado de espinhos, escarnecido, apupado como falso rei.
Vê-se condenado à cruz, subindo ao Calvário, sucumbindo ao peso do madeiro, trêmulo, exausto...
Ei-lo chegado ao Calvário, despojado das roupas, estendido sobre a cruz, impiedosamente trespassado pelos pregos, ofegante entre indizíveis torturas...
Meu Deus! Que longa agonia de três horas, até sucumbir no meio dos apupos da gentalha, ébria de cólera! Ei-lo com a garganta e as entranhas, devoradas por sede ardente.
Para estancar essa sede, dão-lhe vinagre e fel.
Vê o Pai que o abandona, e a Mãe, aniquilada pela dor.
Para acabar, a morte ignominiosa no meio de dois ladrões.
Um reconhece-o, e pôde salvar-se; o outro blasfema e morre réprobo.
Vê Longuinhos, que se aproxima para lhe trespassar o coração.
Ei-la, consumada, a extrema humilhação do corpo e da alma, que separam...
Tudo isto, cena após cena, passa diante dos seus olhos, apavora-o, acabrunha-o Recusará? Desde o primeiro instante tudo avaliou, tudo aceitou.
Porque, pois, este terror extremo? É que expôs a sua santa humanidade como escudo, captando os ataques da Justiça, ultrajada pelo pecado.
Sente vivamente no espírito, mergulhado na maior solidão, tudo o que vai sofrer.
Para tal pecado, tal pena...
Está aniquilado, porque se entregou, ele próprio, ao pavor, à fraqueza, à angústia.
Parece ter chegado ao auge da dor.
Está de rastos, com a face em terra, diante da Majestade do Pai.
Jaz no pó, irreconhecível, a santa Face do Homem-Deus, que goza da visão beatífica.
Meu Jesus! Não sois Deus? Não sois o Senhor do Céu e da Terra, igual ao Pai? Para que haveis de abaixar-vos até perder todo o aspecto humano? Ah, sim...
Compreendo! Quereis ensinar-me, a mim, orgulhoso, que para entender o Céu devo abismar-me até ao fundo da Terra.
É para expiar a minha arrogância que vos deixais afundar no mar da agonia.
É para reconciliar o Céu com a Terra que vos abaixais até à terra como se quisesseis dar-lhe o beijo da paz...
Jesus ergue-se, volve para o céu um olhar suplicante, ergue os braços, reza.
Cobre-lhe o rosto mortal palidez! Implora o Pai que se desviou dele.
Reza com confiança filial, mas sabe bem qual o lugar que lhe foi marcado.
Sabe-se vítima a favor de toda a raça humana, exposta à cólera de Deus ultrajado.
Sabe que só ele pode satisfazer a Justiça infinita e conciliar o Criador com a criatura.
Quer, reclama que seja assim.
A sua natureza, porém, está literalmente esmagada.
Insurge-se contra tal sacrifício.
Todavia, o seu espírito está pronto à imolação e o duro combate continua.
Jesus, como podemos pedir-vos para sermos fortes, quando vos vemos tão fraco e acabrunhado? Sim, compreendo! Tomastes sobre vós a nossa fraqueza.
Para nos dardes a vossa força, vos tornastes a vítima expiatória.
Quereis ensinar-nos como só em vós devemos depositar confiança, até quando o céu nos parece de bronze.
Na sua Agonia, Jesus clama ao Pai: "Se é possível, afasta de mim este cálix".
É o grito da natureza que, prostrada, recorre cheia de confiança ao Céu.
Embora saiba que não será atendido, porque não deseja sê-lo, contudo ora.
Meu Jesus, por que pedis o que não podeis obter? Que mistério vertiginoso! A mágoa que vos dilacera vos faz mendigar a ajuda e conforto, mas o vosso amor por nós e o desejo de nos levar a Deus vos faz dizer: "Não se faça a minha vontade, mas a tua".
O seu coração desolado tem sede de ser confortado, tem sede de consolação.
Docemente, Ele levanta-se, dá alguns passos vacilantes; aproxima-se dos discípulos; eles, pelo menos, os amigos de confiança, hão de compreender e partilhar da sua mágoa...
Encontra-os mergulhados no sono.
De súbito sente-se só, abandonado! "Simão, dormes?" pergunta docemente a Pedro.
Tu, que há pouco me dizias que querias seguir-me até à morte! Vira-se para os outros.
"Não podeis velar uma hora comigo?".
Uma vez mais, esquece os sofrimentos, não pensa senão nos discípulos: "Velai e orai para não cairdes em tentação!".
Parece dizer "Se me esquecestes tão depressa, a mim, que luto e sofro, pelo menos no vosso próprio interesse, velai e orai!".
Mas eles, tontos de sono, mal o ouvem.
Ó meu Jesus, quantas almas generosas, tocadas pelos vossos lamentos, vos fazem companhia no Jardim da Oliveiras, compartilhando da vossa amargura e da vossa angústia moral.
Quantos corações têm respondido generosamente ao vosso apelo através dos séculos! Possam eles vos consolar e, comparticipando do vosso sofrimento, possam eles cooperar na obra da salvação! Possa eu próprio ser desse número e vos consolar um pouco, ó meu Jesus! Jesus volta ao local da oração e apresenta-se-lhe diante dos olhos um outro quadro bem mais terrível.
Desfilam diante dele todos os nossos pecados, nos seus mais ínfimos pormenores.
Vê a extrema vulgaridade dos que os cometem.
Sabe a que ponto ultrajam a divina Majestade.
Vê todas as infâmias, todas as obscenidades, todas as blasfêmias que mancham os corações e os lábios, criados para cantar a glória de Deus.
Vê os sacrilégios que desonram Pais e fiéis.
Vê o abuso monstruoso dos sacramentos, instituídos por Ele para nossa salvação, e que facilmente podem ser causa de nos perdermos.
Tem de cobrir-se com toda a lama fétida da corrupção humana.
Tem de expiar cada pecado à parte, e restituir ao Pai toda a glória roubada.
Para salvar o pecador, tem de descer a esta cloaca.
Mas, isto não o detém.
Vaga monstruosa, essa lama rodeia-o, submerge-o, oprime-o.
Ei-lo em frente do Pai, Deus da Justiça, Ele, Santo dos Santos, vergado ao peso dos nossos pecados, tornando-se igual aos pecadores.
Quem poderá sondar o seu horror e a sua extrema repugnância? Quem compreenderá a extensão da horrível náusea, do soluço de desgosto? Tendo tomado todo o peso sobre ele, sem exceção alguma sente-se esmagado por monstruoso fardo, e geme sob o peso da Justiça divina, em face do Pai que permitiu ao Seu filho se oferecesse como vítima pelos pecados do mundo, e se transformasse numa espécie de maldito.
A sua pureza estremece diante desta massa infame mas ao mesmo tempo vê a Justiça ultrajada, o pecador condenado...
No seu coração defrontam-se duas forças, dois amores.
Vence a Justiça ultrajada.
Mas, que espetáculo infinitamente lamentável! Este homem, carregado com todos os nossos crimes.
Ele, essencialmente Santidade, confundido, embora exteriormente, com os criminosos...
Treme como um folha.
Para poder afrontar esta terrível agonia abisma-se na oração.
Prostrado diante da Majestade do Pai, diz: "Pai, afasta de mim este cálice".
É como se dissesse: "Pai, quero a tua glória! Quero o cumprimento da tua justiça.
Quero a reconciliação do gênero humano.
Mas não por este preço! Que eu, santidade essencial, seja assim salpicado pelo pecado, ah! não...
isso não! Ó pai, a quem tudo é possível, afasta de mim este cálice e encontra outro meio de salvação nos tesouros insondáveis da tua sabedoria.
Porém, se não quiseres, que a tua vontade, e não a minha, se faça! Desta vez ainda, fica sem efeito a prece do Salvador.
Sente a angústia mortal, ergue-se a custo em busca de consolação.
Sente como as forças o abandonam.
Arrasta-se penosamente até junto dos discípulos.
Uma vez mais, encontra-os a dormir.
A sua tristeza torna-se mais profunda.
E contenta-se simplesmente em os acordar.
Sentiram-se confusos? Sobre isto nada sabemos.
Só vemos Jesus indizivelmente triste.
Guarda para ele toda a amargura deste abandono.
Mas Jesus, como é grande a dor que leio no teu coração, transbordante de tristeza.
Vos vejo afastando-vos dos vossos discípulos, ferido, todo magoado! Pudesse eu dar-vos algum reconforto, consolar-vos um pouco...
mas, incapaz de mais nada, choro aos vossos pés.
Unem-se às vossas as lágrimas do meu amor e da minha compunção.
E elevam-se até ao trono do Pai, suplicando que tenha piedade de nós, que tenha piedade de tantas almas, mergulhadas no sono do pecado e da morte.
Jesus volta ao lugar onde rezara, extenuado e em extrema aflição.
Cai, sim, mas não se prostra.
Cai sobre a terra.
Sente-se despedaçado por angústia mortal e a sua prece torna-se mais intensa.
O Pai desvia o olhar, como se Ele fosse o mais abjeto dos homens.
Parece-me ouvir os lamentos do Salvador: Se, ao menos as criaturas por causa de quem eu tanto sofro quisessem aproveitar-se das graças obtidas através de tantas dores! Se, ao menos reconhecessem pelo seu justo valor, o preço pago por mim para resgatar e dar-lhes a vida de filhos de Deus! Ah! este amor despedaça-me o coração, bem mais cruelmente do que os carrascos que irão, em breve, despedaçar-me a carne...
Vê o homem que não sabe, porque não quer saber; e blasfema do Sangue Divino e, o que é bem mais irreparável, serve-se desse Sangue para sua condenação.
Quão poucos o hão de aproveitar, quantos outros correrão ao encontro do próprio extermínio! Na grande amargura do Seu coração, continua a repetir: "Quæ utilitas im sanguine meo? Quão poucos aproveitaram o meu Sangue! O pensamento, porém, deste pequeno número basta para afrontar a Paixão e morte.
Nada existe, não há ninguém que possa dar-lhe sombra de consolação.
O Céu fechou-se para Ele.
O homem, embora esmagado ao peso dos pecados, é ingrato e ignora o seu amor.
Sente-se submerso num mar de dor e grita no estertor da agonia: "A minha alma está triste até a morte".
Sangue Divino, que jorras, irresistivelmente do Coração de Jesus, corres por todos os seus poros para lavar a pobre Terra ingrata.
Permite-me que eu te recolha, Sangue tão precioso, sobretudo estas primeiras gotas.
Quero guardar-te no cálice do meu coração.
És prova irrefutável deste Amor, única causa de teres sido vertido.
Quero purificar-me através de ti, Sangue preciosíssimo! Quero com ele purificar todas as almas, manchadas pelo pecado.
Quero oferecer-te ao Pai.
É o sangue do seu Filho Bem-Amado que caiu sobre a Terra para a purificar.
É o Sangue do seu Filho que ascende ao Seu trono para reconciliar a Justiça ultrajada.
A alegria é na verdade muito mais veemente do que a dor.
Jesus chegou então ao fim do caminho doloroso? Não.
Ele não quer limitar a torrente do seu amor! É preciso que o homem saiba quanto ama o Homem-Deus.
É preciso que o homem saiba até que abismos de abjeção pode levar amor tão completo.
Embora a Justiça do Pai esteja satisfeita com o suor do Sangue preciosíssimo, o homem carece de provas palpáveis deste amor.
Jesus seguirá pois até ao fim: até à morte ignominiosa sobre a cruz.
O contemplativo conseguirá talvez intuir um reflexo desse amor que o reduz aos tormentos da santa agonia no Jardim das Oliveiras.
Aquele, porém, que vive, entorpecido pelos negócios materiais, procurando muito mais o mundo do que o Céu, deve vê-lo também pelo aspecto externo, pregado à cruz, para que, ao menos, o comova a visão do seu Sangue e a Sua cruel agonia.
Não.
o Seu coração, transbordante de amor, não está ainda contente! Domina-o a aflição, e ora de novo: "Pai, se este cálice não pode ser afastado, sem que eu bebe, faça-se a Tua vontade".
A partir deste instante, Jesus responde do fundo do seu coração abrasado de amor, ao grito da humanidade que reclama a sua morte como preço da Redenção.
À sentença de morte que seu Pai pronuncia no Céu, responde a Terra reclamando a sua morte.
Jesus inclina a sua adorável cabeça: "Pai, se este cálice não pode ser afastado, sem que eu o beba, faça-se a Tua vontade".
E eis que o Pai lhe envia um anjo de consolação.
Que alívio pode um anjo oferecer ao Deus da força, ao Deus invencível, ao Deus Todo-Poderoso? Mas este Deus quis tornar-se inerme.
Tomou sobre os ombros toda a nossa fraqueza.
É o Homem das Dores, em luta com a agonia.
Ora ao Pai por Si e por nós.
O Pai recusa atendê-lo, pois deve morrer por nós.
Penso que o anjo se prostra profundamente diante da Beleza eterna, manchada de pó e sangue, e com indizível respeito suplica a Jesus que beba o cálice, pela glória do Pai e pelo resgate dos pecadores.
Rezou assim, para nos ensinar a recorrer ao Céu, unicamente quando as nossas almas estão desoladas como a Sua.
Ele, a nossa força, virá ajudar-nos, pois que consentiu em tomar sobre os ombros todas as nossas angústias.
Sim, meu Jesus, é preciso que bebais o cálice até ao fundo! Estais votado à morte mais cruel.
Jesus, que nada possa separar-me de vós, nem a vida nem a morte! Se, ao longo da vida, só desejo unir-me ao vosso sofrimento, com infinito amor, ser-me-á dado morrer convosco no Calvário e convosco subir à Glória.
Se vos sigo nos tormentos e nas perseguições tornar-me-eis digno de vos amar um dia, no Céu, face a face, convosco, cantando eternamente o vosso louvor em ação de graças pela cruel Paixão.
Vede! Forte, invencível, Jesus ergue-se do pó! Não desejou Ele o banquete de sangue com o mais forte desejo? Sacode a perturbação que o invadira, enxuga o suor sangrento da face, e, em passo firme dirige-se para a entrada do Jardim.
Onde ides, Jesus? Ainda há instantes, não estavas empolgado pela angústia e pela dor? Não vos vi eu, trêmulo, e como que esmagado sob o peso cruel das provações que vão tombar sobre vós? Aonde ides nesse passo intrépido e ousado? A quem vais entregar-vos? - Escuta, meu filho.
As armas da oração ajudaram-me a vencer; o espírito dominou a fraqueza da carne.
A força foi-me transmitida, enquanto orava, e agora eis-me pronto a tudo desafiar.
Segue o meu exemplo e arranja-te com o Céu, como eu fiz.
Jesus aproxima-se dos apóstolos.
Continuam a dormir! A emoção, a hora tardia, o pressentimento de alguma coisa horrível e irreparável, a fadiga - e ei-los mergulhados em sono de chumbo.
Jesus tem piedade de tanta fraqueza.
"O espírito está pronto, mas a carne é fraca".
Jesus exclama.
"Dormi agora e repousai".
Detém-se por instante.
Ouvem que Jesus se vai aproximando, e entreabrem os olhos...
Jesus continua a falar: "Basta.
É chegada a hora; eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
Levantai-vos, vamos; eis que se aproxima o que me há de entregar".
Jesus vê todas as coisas com os seus olhos divinos.
Parece dizer: Meus amigos e discípulos, vós dormis, enquanto que os meus inimigos velam e se aproximam para virem prender-me! Tu, Pedro, que há pouco te julgavas bastante forte para me seguir até na morte, também tu dormes agora! Desde o princípio tens-me dado provas da tua fraqueza! Está, porém, tranqüilo. Aceitei sobre mim a tua fraqueza e rezei por ti.
Depois de confessares a tua falta, serei a tua força e apascentará os meus rebanhos...
E tu, João, também tu dormes? Tu, que acabavas de sentir as pulsações do meu coração, não pudeste velar uma hora comigo! Levantai-vos, vamos partir, já não há tempo para dormir.
O inimigo está à porta! É a hora do poder das trevas! Partamos.
De livre vontade, vou ao encontro da morte.
Judas acorre para trair-me, e eu vou ao seu encontro.
Não impedirei que se cumpram à risca as profecias.
Chegou a minha hora: a hora da misericórdia infinita.
Ressoam os passos; archotes acesos enchem o jardim de sombras e púrpura.
Intrépido e calmo, Jesus avança seguido pelos discípulos.
- Ó meu Jesus, dai-me a vossa força quando a minha pobre natureza se revolta diante dos males que a ameaçam, para que possa aceitar com amor as penas e aflições desta vida de exílio.
Uno-me com toda a veemência aos vossos méritos, às vossas dores, à vossa expiação, às vossas lágrimas, para poder trabalhar convosco na obra da salvação.
Possa eu ter a força de fugir ao pecado, causa única da vossa agonia, do vosso suor de sangue, e da vossa morte.
Afasteis de mim o que vos desagrada, e imprimi no meu coração com o fogo do vosso santo amor todos os vossos sofrimentos.
Abraçai-me tão intimamente, em abraço tão forte e tão doce, que nunca eu possa deixar-vos sozinho no meio dos vossos cruéis sofrimentos.
Só desejo um único alívio: repousar sobre o vosso coração.
Só desejo uma única coisa: partilhar da vossa Santa Agonia.
Possa a minha alma inebriar-se com o vosso Sangue e alimentar-se com o pão da vossa dor! Amém."
(Pio de Pietrelcina II)
A política é para todos (Movimento Comunhão e Libertação)

Isso não é verdade! Cada vez que somos chamados às urnas, somos provocados, como cristãos, a dar as razões de nossa fé. A política é uma das forma mais eficazes de interferirmos na realidade e construirmos uma nova sociedade. Se não nos interessarmos pela política ela acaba sendo usada por pessoas que não se preocupam com o bem comum mas com seus interesses particulares, o que inevitavelmente gera corrupção.
Como cristãos somos chamados a mudar essa realidade, a partir da vida política de nossa comunidade, cidade, Estado e País. Somos chamados a viver a vida pública à luz do Evangelho.
Vivemos em uma sociedade que nos induz a nos preocuparmos apenas com a nossa vida, a cada vez mais nos afundarmos em um individualismo que nos afasta de tudo e de todos.
Cristo nos chama a uma atitude comunitária, à construção de relações humanas verdadeiras em que possamos entender o verdadeiro significado da partilha, não apenas de bens, mas da própria vida.
A mudança política não passa apenas pelos que são eleitos, mas pela atitude de cada um de nós que precisa se educar a fazer da vida serviço ao outro, na participação em trabalhos sociais e comunitários, que nos tornam verdadeiros agentes de transformação.
A nossa escolha, a escolha daqueles que dirigem os nossos destinos na vida pública tem que ser baseada nesses princípios. Não precisamos de “salvadores da pátria”, mas sim de pessoas que incentivem e fortaleçam as organizações sociais, principalmente as que são exemplo de serviço ao outro, de construção de comunidades verdadeiramente solidárias, de exemplo de vida cristã.
1 - Precisamos de ajuda para eleger pessoas que defendem a vida e o bem comum, que reconheçam o valor das pessoas. Políticos que pertencem a um povo e realmente defendem seus interesses, pois esse pertencimento é fundamental para manter a retidão na vida pública.
2 – Queremos governos que respeitem a liberdade e a criatividade das pessoas, que valorizem as iniciativas sociais que respondem às necessidades cotidianas. Não queremos governantes que acreditam que cabe a eles decidir o que é bom para todos.
3 – Queremos que cada um seja protagonista de sua própria história, que através do serviço aos outros experimente o verdadeiro significado do amor e da doação, pois só assim construiremos comunidades verdadeiramente cristãs, construtoras de justiça, verdade e paz.
“Comecemos ajudando a eleger pessoas que vivem assim. É a construção do bem comum que queremos, pois já fazemos essa experiência e a oferecemos e desejamos a todos.” (www.cl.org.br)
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Dia Nacional da Coleta de Alimentos

- Barreiras
- Belo Horizonte
- Brasilia
- Campinas
- Florianópolis
- Fortaleza
- Londrina
- Manaus
- Niterói
- Petrópolis
- Ribeirão Preto
- Rio de Janeiro
- Salvador
- São José do Rio Preto
- São Paulo
- Sorocaba
- Teresópolis